Diabetes não chega a ser uma palavra desconhecida. Afinal, seja através da mídia, de um parente ou amigo ou, ainda, por condição própria, grande parte das pessoas conhece o problema.
O que muita gente não sabe é que não se trata de uma doença única, mas de um grupo de enfermidades com um ponto em comum: elevação do nível de glicose no sangue. Uma alteração no metabolismo dessa substância que pode ser causada pelas seguintes situações:
- Diabetes tipo I: nesse caso, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Ele acontece mais durante a infância e a adolescência, exigindo a aplicação diária de insulina, ou seja, é insulinodependente.
- Diabetes tipo II: aqui as células são resistentes à atuação da insulina. Ele geralmente surge em pessoas acima dos 40 anos e pode não ser insulinodependente.
- Diabetes gestacional: como o nome já diz, acontece durante a gravidez. Na maioria dos casos, o excesso de peso da mãe provoca esse distúrbio.
- Diabetes associados às pancreatites alcoólicas e ao uso de certos medicamentos, entre outras patologias.
O desequilíbrio do metabolismo da glicose é provocado pela ausência ou má absorção de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A função dele? Dissolver moléculas de glicose para transformá-las em energia a ser utilizada por todas as células.
Os fatores de risco são: estresse emocional; obesidade; hereditariedade; sedentarismo; pressão alta; níveis elevados de triglicérides e colesterol; remédios, como os à base de cortisona; idade acima dos 40 anos (diabetes tipo II).
Conheça os sintomas do Diabetes
- Alterações na visão
- Aumento do apetite
- Distúrbios cardíacos e renais
- Feridas (principalmente nos membros inferiores) que demoram a cicatrizar
- Impotência sexual
- Infecções por fungos nas unhas e pele
- Neuropatias diabéticas causadas pelo comprometimento das terminações nervosas
- Poliúria: quando a pessoa urina demais, fica desidratada e, por consequência, sente muita sede (polidpsia)
Entenda como funciona o tratamento do Diabetes
O tipo I (insulinodependente) exige o uso de insulina por via injetável para dar ao corpo esse hormônio que o pâncreas não produziu. Parar de tomar o medicamento pode causar a cetoacidose diabética, colocando a vida do paciente em risco.
O tipo II é administrado por remédios via oral, isto é, não necessita de aplicação de insulina. Porém, quando descompensado, pode levar ao coma hiperosmolar, que pode ser fatal.
Fazer exercícios físicos constantemente é de vital importância na redução da quantidade de glicose nos tipos I e II de Diabetes.
Para melhores resultados terapêuticos, o Diabetes não deve ser separado de outros distúrbios nas glândulas. Além da obesidade, devemos considerar também problemas metabólicos, como excesso de hormônio do crescimento, de cortisona ou adrenalina.
O controle do Diabetes depende muito de uma dieta alimentar equilibrada, com acompanhamento profissional. Psicólogos e psiquiatras também podem ajudara reduzir consideravelmente o peso, criando a possibilidade de diminuição nas doses dos medicamentos.
Se você tem Diabetes ou conhece alguém que sofre com o problema, aqui vão algumas recomendações:
- Siga sempre as orientações não apenas do seu médico, mas dos demais profissionais que compõem a equipe multidisciplinar.
- Procure ajuda para elaborar um regime alimentar criterioso, de acordo com o seu caso. E lembre-se: uma vez ou outra, você poderá saborear os alimentos de que mais gosta; não é necessário cortá-los de vez.
- Aposte em um programa regular de exercícios físicos para ajudar no controle do açúcar no sangue. Faça disso uma prioridade!
- Busque auxílio para largar o cigarro. O fumo deixa artérias e veias estreitas. O tabagismo pode acelerar o aparecimento de complicações, já que o Diabetes prejudica a circulação nos pequenos vasos sanguíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro).
Viva melhor! Até mais!
Muito obrigada achei muito bom e foi de muita utilidade!